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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

I love you harder recomenda


Bem, vou continuar postando essas recomendações até conseguir parar pra escrever um texto legal pra vocês. Ultimamente com trabalhos de faculdade e correrias da vida, acabei tendo pouco tempo pra desabafar comigo mesma e inclusive escrever meus textos maluquinhos. Então, vou continuar postando recomendações de filmes pra vocês. 

Esse post NÃO contém spoilers
Hoje no ILYH recomenda, teremos o fofíssimo “Restless”

Não preciso nem falar de como eu A-M-E-I esse filme né? E muito menos acrescentar como os atores escolhidos para representarem o casal são LINDOS juntos não é?



Pois é, eu adorei a escolha dos atores, eles são uns fofos e representaram com um brilho imenso o casal. Vou lembrar a vocês que é um filme de drama, é sim de se emocionar com a interação do casal no filme. É assim como o 50/50 (que entrará nas próximas recomendações, porque gostei muito dele também) um filme de superação, mas de uma forma mais apaixonada.  



A menina do filme é de uma personalidade tão forte e tão linda que você se apaixona por ela logo de cara, e não é a toa que o menino também se apaixonou. Ele com todos os problemas e fechado no mundinho dele, conheceu ela que foi invadindo o espaço dele e foi provando como a vida pode ser boa independente do que aconteça com você.




Avaliação:




quinta-feira, 25 de outubro de 2012

I love you harder recomenda


Oi! Como esse blog tem textos românticos que escrevo pra que, em algumas ocasiões, eu possa fugir dos meus problemas amorosos. Decidi que agora vou fazer recomendações pra vocês de filmes e livros românticos que eu gostei, pra que vocês, pessoas românticas e sentimentais possam assistir e dar a opinião de vocês nos comentários.

Esse post NÃO contém spoilers
Hoje no “I love you harder recomenda”, teremos a ilustríssima presença de “Like Crazy”.

Como muitos românticos sabem sofrer com amor é praticamente uma regra, e sofrer quando se esta longe do seu amor verdadeiro é quase um chavão. Like Crazy é, pra mim, um dos melhores filmes que fala de “amor a distância” que já assisti.





 Além de todo o cenário romântico de cidades lindas e cenas de tristeza e alegria do relacionamento do casal, nós temos as boas atuações. Digo boas porque ambos os atores agem tão naturalmente como se fossem realmente um casal que estivesse passando por esse nível de dificuldade. Recomendo justamente porque ele não é de comédia romântica, ele não é de romance adolescente. Ele é um filme que fala de amor, sem mais.







Avaliação: 

Parte 10



Sofia
Na noite daquele dia, percebeu que não conseguiria segurar mais. Estava angustiada e sabia exatamente o que deveria ser feito a respeito do que tinha acontecido.
Telefone em mãos foi se deixando discar os números.
- Oi... Acho que a gente precisa conversar. – disse Sofia, sem conseguir esconder a aflição.
- Nossa... Pelo visto tem alguma coisa errada.
- Estou indo ai... Tudo bem? – enquanto ainda falava rapidamente se levantou, foi até a cozinha, tomou uma aspirina e pegou as chaves do carro.
- Ok.
Se aproximando da porta, suspirou uma ultima vez e tocou a campainha.
- O que aconteceu? – perguntou Clara com o olhar preocupado.
- Não sei se você vai gostar muito do que vou te contar, mas somos amigas não somos? Aliás... Melhores amigas, certo? – disse Sofia entrando e fechando a porta em seguida.
- Sim...
Sofia se sentou calmamente no sofá, puxou Clara para sentar-se ao seu lado e começou contando como conheceu Thomas. Não entrara em detalhes, pois queria logo acabar com aquilo. Depois de contar sobre o incidente de ter encontrado o ex, e Thomas a ter ajudado a escapar dele, começou a sentir a garganta secar, porque se aproximava o momento de falar sobre o beijo, que por hora, era a notícia mais inquietante.
Falou sobre a lanchonete, a torre, a garçonete esquisita... Enfim, chegou até o momento ápice de toda a situação, o beijo.
Clara a fitava, com o rosto sem expressão como de um manequim de loja. Sofia acreditava que nunca tivera visto a amiga daquele jeito. Era um olhar gélido e distante.
- Clara, me desculpe. Não foi minha intenção... - ao dizer essas palavras sentia um aperto na garganta e o olhar da amiga ainda não mudara. - eu nunca faria isso com você intencionalmente... Me perdoe, por favor.

Clara
Clara esfregou a parte de trás do pescoço com as mãos olhando para baixo. A única coisa que vinha em sua mente era a imagem de sua amiga beijando Thomas. Apoiou a testa na mão direita e suspirou.
- Me deixa sozinha um pouco... Preciso pensar. – essa foram as únicas coisas que conseguiu dizer, naquele momento.

Sofia
Sofia a fitou ainda angustiada tentou pegar a mão da amiga que de uma forma arisca se afastou. Levantou-se e foi até a porta se sentindo como um monstro.
Caminhou até o carro com a mente desligada do ambiente externo e ao fundo ouvindo as palavras da amiga com a imagem da mão dela se afastando. Ela sentia que talvez o perdão pudesse nunca acontecer, e ela se sentia ainda mais apavorada com isso.
Ao entrar em casa a única coisa que pensou ser o mais inteligente a se fazer foi ligar para Thomas.
- Eu me encontrei com Clara hoje.
- Eu acabei de ligar para a casa dela, mas ela não me atendeu.
- Eu contei sobre o beijo... Senti que era a coisa certa, somos melhores amigas, não podia esconder isso dela. Você pode me odiar e falar que aquilo não foi nada de mais e que não era preciso contar, mas eu não consegui. Me desculpa.
Depois do desabafo, alguns segundos de silêncio. Três ou cinco, mas com certeza soaram como horas.
- Eu não ia dizer isso... Na verdade Sofia, eu ia pedir para que contasse a ela sobre isso, ou me apoiasse na decisão de contar. Como ela reagiu?
- Eu nunca a vi agindo daquele jeito. Ela estava com um olhar frio, e depois de ouvir meu pedido de desculpas só pediu para ficar sozinha. Thomas... – fez uma pausa, pois as lágrimas saíam de seus olhos incessantemente, respirou o mais fundo que conseguia e continuou – o que nós fizemos foi errado. Não sei se um dia ela vai me perdoar, mas posso pedir pra que você me perdoe. Eu passei dos limites... Me desculpa. - com essas palavras desligou o telefone e se deitou na cama esperando por uma noite sem dormir.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Parte 9


Sofia
Durante quase toda a vida, Sofia se sentia na obrigação de nunca generalizar coisas, situações ou pessoas de sua vida. Conviveu por anos com uma mãe que, no fundo, ela nunca entendeu se tinha bipolaridade ou era infeliz mesmo.
Tinha dias em sua infância, que sua mãe sorria e agia com uma suavidade incrível, mas esses dias eram basicamente apagados quando ela se lembrava das milhares de vezes que a via discutindo com seu pai, ou reclamando da vida e das escolhas que fizera quando era jovem.
Sua mãe, a maioria do tempo, dava para ela conselhos que ela odiava ouvir. Era do tipo de mulher que não gostava de atitudes do marido, e queria justificar que esses atos eram da natureza do sexo masculino. Sentia-se irritada quando começava um relacionamento e sua mãe ficava dizendo que não se podia confiar, nem amar o homem. Pior era a sensação de quando o relacionamento realmente não dava certo e a mãe ficava por dias seguidos dizendo a frase mais odiada por Sofia
- Eu te avisei. - ela dizia. – Não se pode confiar neles, sempre vão fazer a mesma coisa.
Sofia se limitava a apenas fitá-la e imaginar o porquê de todo aquele desgosto.
Parou para pensar um pouco em Thomas, e tinha certeza que se sua mãe o conhecesse ela diria a mesma frase e daria a mesma lição sobre como se deve tratar um homem e como não se deve tratá-lo também. Se perdeu mais uns minutos em seus pensamentos e voltou a si quando sentiu alguém tocando em seu ombro.
- Você pode me entregar esses relatórios até o fim do dia? Não tem muita coisa, do jeito que te conheço em uma hora você termina. – disse seu chefe com alguns papéis nas mãos.
- Ah... Tudo bem, eu... Sim, eu faço.
- Está tudo bem com você? Parece cansada... Enxaqueca? – ele deu alguns passos até a frente da mesa dela e fitou seu rosto.
Sofia respirou, puxou uma mecha do cabelo atrás da orelha.
- Tudo bem... Os relatórios estarão prontos antes do almoço.
Seu chefe sorriu e fez sinal de positivo com a mão e se afastou.

Thomas
O dia de Thomas estava normal. Os mesmos “bom dia” de sempre no trabalho, aqueles sorrisos e leves acenos com a cabeça para os conhecidos. Tudo ainda parecia igual, só ele que não se sentia igual.
Thomas tinha seus pensamentos atordoados pelos últimos acontecimentos, mas estava decidido a organizar as ideias apenas quando tivesse tempo para isso... A quem estava tentando enganar? Não ia conseguir parar de pensar nisso e se concentrar em outra coisa enquanto não tivesse resolvido tudo com Clara e Sofia.
Talvez ele tivesse apenas uma escolha, ser sincero com Clara. Mas antes disso, ele se sentia obrigado a encontrar-se novamente com Sofia para esclarecer tudo. Ele só sabia que estava dividido entre as duas e que a decisão era praticamente impossível.


Clara
Pelo menos a cada cinco minutos ela olhava para Adam para se certificar que ele não estava precisando de nada. Algumas vezes ela o pegava olhando para ela também e já movimentava os lábios perguntando de estava tudo bem.
Na hora do almoço, Clara saiu depois de suas colegas de trabalho, e como estava sozinha decidiu ir até um restaurante bem próximo. Por coincidência Adam estava sentado em uma mesa próxima a janela dos fundos desse restaurante, esperando seu pedido chegar. Ao vê-la entrar, acenou para que se aproximasse com um sorriso alegre no rosto.
- Logo no primeiro dia almoçar sozinho não é muito divertido. Quer almoçar comigo? – disse Adam quando Clara se aproximou.
Clara sorriu e se sentou na cadeira de frente para Adam. Fez seu pedido e enquanto esperavam, bebericavam água e conversavam sobre as atividades que Adam exerceria.
Tivera sido uma conversa muito boa. Adam era engraçado e parecia maduro. Não era como aquelas pessoas que tentavam forçar intimidade perguntando sobre coisas pessoais sem conhecer direito a pessoa. Clara estava gostando e aproveitando a companhia nova no almoço.
Logo depois do assunto trabalho, falaram um pouco sobre os gostos. Admiravelmente, Adam também não apreciava bares e bebida alcoólica, ele preferia um cinema, teatro ou até mesmo um show, mas era mais caseiro.
- O que não gosto nos bares não é o lugar, a pouca luz me agrada. O problema de bares esta nas pessoas. Aqueles caras e garotas só procurando alguém pra passar a noite. É difícil encontrar alguém que queira encontrar uma pessoa, na verdade eles querem encontrar um corpo. – disse Clara surpreendida quando Adam disse que não gostava de bares.
- Concordo, já fui algumas vezes em bares, logo que me aproximava das garotas, quando não faziam cara de nojo, para parecerem “difíceis”, elas se atiravam e não tinham conteúdo nenhum. Eram feitas de maquiagem, roupa cara e álcool. Nada além. – disse Adam.
A conversa continuou, mas tinham que voltar ao trabalho. Voltaram caminhando e conversando, ambos surpreendidos com a companhia agradável um do outro.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Parte 8


Thomas
Na manhã seguinte, tentou seguir sua rotina normalmente. Infelizmente, com tanta coisa na cabeça tinha acordado cerca de uma hora antes de seu despertador, e sem um pingo de sono. Primeiro ele sentia que tinha que se posicionar a respeito de Clara, para depois começar a pensar em Sofia. Partindo desse princípio, tentou se lembrar de como tinham sido os encontros dele com ela. 
Cada peça foi se encaixando e viu que tinha sido especial e uma coincidência bem grande. Clara era delicada, divertida, gentil... Mas enquanto pensava nessas qualidades via o rosto de Sofia em sua mente, seus incríveis cabelos pretos, aquele jeito misterioso, simpática, sensual... Elas eram muito parecidas no jeito, mas Sofia tinha características fortes e marcantes. E Clara deixava uma marca suave e sensível.
Por que conhecer duas garotas, tão incríveis, na mesma semana? Por que tinham que ser amigas? Isso nunca tinha acontecido antes com ele, nunca dessa forma.
Ele não sabia se tinha que se desculpar com Clara, ou com Sofia. Essa confusão de pensamentos estava ficando cada vez pior. Ao olhar no relógio já era chegada a hora de se levantar e se arrumar para o trabalho. Seria um dia muito difícil e talvez muito café melhorasse.

Sofia.
Ao se levantar, estava começando a se sentir culpada, por não sentir que, o que aconteceu na noite passada tinha sido um erro. Ela beijou o futuro relacionamento da amiga, mas não se sentia errada e isso a estava torturando. Ela sabia que beijo não era uma coisa de outro mundo e também sabia que Clara ainda não estava tendo um relacionamento sério com Thomas, mas o que a preocupava era que ela não deveria ter feito aquilo, e aquele momento não saía de sua cabeça. Fechava os olhos e escutava, como um sussurro, ela mesma a dizer na noite anterior: “- Por favor, me desculpa... Desculpa, desculpa, desculpa.”
E logo em seguida a voz de Thomas : “- Por que está pedindo desculpas?”.
Por que ele disse isso? Ele não se sentia culpado? Ele tinha gostado?
Ela suspirou e lembrou-se que tinha muito trabalho a fazer, e não podia se dar ao luxo de atrapalhar a própria mente com outras coisas.

Clara
Naquela noite esperou ainda que Sofia ligasse, ou mandasse alguma mensagem de texto, mas nenhum sinal da parte dela tinha chegado até Clara. Não sabia se isso era motivo de preocupação, ou se era apenas um “sumiço de dia de folga” da amiga. Esse sumiço preocupou-a mais do que devia, pois ficou sem ligação ou mensagem de texto pelos dias posteriores.
Dois dias depois daquela noite, tinha resolvido ir uma hora mais cedo para o trabalho, para organizar uns arquivos. Já tinha adiado isso por mais de uma semana, mas como agora precisava de algo pra ocupar a cabeça, decidiu organiza-los. Levaria pelo menos duas horas e meia até acabar tudo, então podia cansar a cabeça pra um café mais tarde, antes de apresentar o serviço a um funcionário novo que chegaria à empresa.
Após finalmente organizar os arquivos, foi até a cafeteria da empresa, pegou uma xícara e encheu. Sentou-se a mesa e mordiscou alguns biscoitos de chocolate que encontrou. Depois da pausa foi até o banheiro ajeitar a roupa e o cabelo pra recepcionar o novo funcionário. 
Ainda não tinham dito se era homem ou mulher, mas de qualquer forma, exigiram que ela estivesse bem arrumada. Passou um batom, retocou a maquiagem e ajustou a blusa dentro da saia social. 
- Acho que agora tá tudo certo. – disse ela virando-se de um lado a outro no espelho. Passou a mão no cabelo novamente e saiu. 
Caminhou até a recepção e viu o novo funcionário a esperando de costas conversando com a recepcionista. Respirou fundo para não ficar tímida e pigarreou.
- Bom dia senhor. Eu me chamo Clara e vou te apresentar nossa empresa. – disse sorrindo quando o rapaz olhou, pensou que ele fosse mais velho, e se arrependeu de ter chamado-o de senhor.
- Bom dia, Clara. Eu me chamo Adam. – disse ele esticando a mão para cumprimenta-la.
Ela analisou rapidamente seus traços e ele era bem bonito. Tinha cabelos e olhos castanhos, bem claros e a pele era bem branca. Ele combinava com o nome.
Apresentou os setores e se surpreendeu ao encontrar seu chefe, quando ele disse que Adam trabalharia no mesmo setor que Clara.
- Senti que precisavam de mais alguém e ele tem um currículo bem completo. – disse seu chefe. – Espero que se adapte bem por aqui. Clara vai te passar o que você pode fazer hoje. – completou dando leves tapinhas no ombro de Clara.
Depois de apresentar todo o departamento a Adam, Claro foi apresentar a cafeteria. Ela tinha intenção de tomar mais uma xícara de café, e aproveitou a oportunidade.
- Bem, aqui fica quase a melhor parte. Tem comida, café e água. Você pode vir aqui quantas vezes quiser... – se aproximou dele e sussurrou-... Contanto que não seja visto. – Clara riu e encheu mais uma xícara. – Bem, se quiser pode pegar. Nada será descontado do seu salário. Vamos?
Adam estava com expressão confusa no rosto, Clara deduziu que ele estava perdido com tanta informação e lugares, mas sabia que ia se acostumar.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Voltando com os romances



Oi, tudo bem com você?
Você sabia que é enquanto estamos separados, que eu começo a pensar sobre nós dois e como tudo isso tem dado certo pra mim? É... Isso é um pouco complicado de entender.
No começo, eu pensei estar dividida entre duas pessoas, tinha perdido alguém especial e logo em seguida conhecido você. Mas sabe que... Bem, na primeira vez que te beijei, já nem pensava nas minhas dúvidas e só queria mais disso. Mas eu recuei, não sabia lidar com isso que você despertou em mim. Eu recuei porque a covardia é uma das coisas que mais me persegue quando fico apaixonada, e piorou quando descubro que o que sinto não é só paixão, mas é também amor.
Afastei-te de mim e acho que você tem toda razão em quando se lembra disso, ficar irritado. Mas meu medo maior não era só de me apaixonar outra vez, descobri que mais perigoso e doloroso do que isso era perder você. Então mergulhei na pouca coragem que me restava e te segurei em mim com as forças que podia também.
Agora sei que fiz a coisa certa e quando me lembro da decisão que tomei, ganho um sorriso a mais no meu dia.
É, amo esperar suas ligações no fim do dia, amo ouvir a sua voz mesmo que não te veja. Adoro mais ainda quando a gente dorme junto e você me abraça. Amo seus beijos e deitar sobre seu peito, amo mais ainda te ouvir falar pra mim “eu te amo”. Amo estar com você, e as vezes também amo não estar com você, só pra sentir sua falta, porque se você não sabe, eu também amo sentir sua falta. Amo falar de você pra quem quer que seja, eu amo tanto falar de você que as vezes falo de você comigo mesma.
Principalmente eu amo você. Amo saber que tem alguns dias na semana que você separa só pra ficar comigo e que eu evito qualquer compromisso só pra poder ficar junto de você todo o tempo que puder.
Eu nunca te disse tudo isso dessa forma, mas vamos levar em conta que eu estou contando o que amo em você pra mim, ensaiando na frente do espelho como seria um dia só pra falar as coisas que amo em você, porque são muitas!
Meus dias ficaram melhores depois de você. Muito obrigada por entrar na minha vida, e especialmente, muito obrigada por permanecer nela por todo esse tempo. Convido-te a ficar pra sempre. Aceita?

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Parte 7




Parte 7

Thomas
Ao ver Sofia saindo às pressas, ficou sem entender direito o que tinha acontecido ali. Ficou confuso, mas não queria se precipitar a pensar algo errado.
Durante aqueles minutos aguardando a roupa, Thomas via flashes da figura de Sofia e de seu sorriso incrivelmente bonito. Quando voltou a si, Lucas o estava chamando:
- Senhor... Senhor!
Thomas olhou espantado. – Me desculpe. – disse timidamente.
- Temos uma promoção especial para novos clientes. Seu primeiro cadastro de peças é gratuito, se caso quiser voltar aqui, pegue meu cartão. Tem um numero de protocolo que posso cadastrar em seu nome.
Sorrindo Thomas respondeu:
- Muito obrigada.
- Suas peças já estão prontas.
Thomas agradecendo mais uma vez, pegou as duas peças já dobradas e as guardou na mochila. Saiu do estabelecimento, guardou o cartão em um dos compartimentos de sua carteira, e caminhou em direção ao carro ainda confuso com a situação de minutos atrás.

Clara
Não aguentando mais ser pressionada por Sofia a se manter inerte em relação a Thomas, Clara decidiu tomar uma atitude. Pegou seu celular e começou a discar os números e foi interrompida por uma ligação de Sofia.
Após ouvir barulhos estranhos de uma ligação com um péssimo sinal, Clara perguntou:
- Alô? Sofia?
Continuava a ouvir aquele barulho irritante e decidiu desligar e tentar outra ligação a ela.
- Tudo bem? O sinal esta muito ruim!
Não conseguindo resposta nenhuma, viu que a ligação tivera sido interrompida novamente.

Sofia
Irritada entrando no estacionamento de seu prédio, esperou para tentar outra ligação quando chegasse a seu apartamento. Sofia não tinha certeza se contava a Clara sobre o acontecimento daquela manhã, ou se deixava esse trabalho para Thomas. Ela estava confusa, com muita dor de cabeça e com uma aceleração incomum nos próprios movimentos.
Ao chegar à porta de seu apartamento, deixou a chave cair. Ao se abaixar para pegar a chave, deixou a bolsa cair.
- Merda! – disse em voz alta e consequentemente seu vizinho saiu preocupado.
- Precisa de ajuda? – disse ele.
Sofia respirou fundo. - Não obrigada. – levantou-se com a chave na mão e entrou no apartamento.
Jogou a bolsa em cima do sofá e foi até seu armário para procurar uma aspirina. Ao encontrar abriu a geladeira, procurou água e só encontrou vinho.
- Como se já não bastasse... – respirando fundo mais uma vez, pegou um copo e encheu de água da torneira.
Tomando os dois comprimidos de aspirina, se deitou no sofá. Olhando a luminária do apartamento lembrou-se que esse estresse e essa agitação poderia ser qualquer coisa, não necessariamente o encontro com Thomas.
Ainda sem certeza se queria falar com Clara, fitou o celular. Uns minutos depois caiu no sono.

Clara e Thomas
Depois de esperar uma hora por mais uma ligação de Sofia, decidiu continuar o que estava fazendo antes. Discou novamente os números de Thomas e esperou calmamente até a ligação se completar.
- Clara! – disse Thomas.
- Oi Thomas, tudo bem?
Thomas organizou os pensamentos na cabeça e ajustou uma frase para contar a Clara que tinha conhecido Sofia.
- Tudo... Aconteceu uma coisa engraçada hoje.
- Sério? O que?- perguntou Clara.
- Bem, eu estava numa cafeteria e uma garota esbarrou em mim, entornando café na minha roupa e por coincidência a garota era Sofia!
Clara atônita com a notícia pensou se talvez ela tivesse ligado para contar sobre esse acontecimento, ou se ela ainda não sabia que Thomas era mesmo “o Thomas”.
- Ela sabia quem era você?
- Na verdade, ela descobriu depois. Foi tudo muito rápido, ela disse que tinha um compromisso e não deu tempo de conversarmos, mas ela me indicou a lavanderia que ela usa. Foi muito simpática.
- Oh, sim. Entendi.
- E... Como você esta Clara?
- Esta tudo bem por aqui.
A conversa continuou como de costume, os assuntos fluindo. Clara queria saber mais detalhes sobre essa coincidência entre Sofia e Thomas, queria saber também o que Sofia achou dele... Enfim, tinha muitas perguntas a fazer, mas queria conversar disso pessoalmente e com bastante tempo livre.


Sofia
Depois de dormir por quase duas horas e meia, Sofia se levantou num salto do sofá se sentindo muito melhor. Alongou o corpo e foi tomar um banho quente para ver se saía no seu dia de folga para espairecer. Tinha ido até a cafeteria e acabara piorando seu estado mental, e deixando o físico tenso. Tinha sido uma má ideia. Então, depois do descanso, um banho quente e talvez uma comida japonesa.
Depois de decidir buscar a comida japonesa, ao invés de pedir por telefone, vestiu uma boa roupa, arrumou o cabelo e fez uma maquiagem leve.
- Talvez... Seja hoje um daqueles malditos dias que eu encontre um ex. Caso seja isso, espero que pelo menos esteja bonita pra não causar pânico. – disse ela enquanto passava rímel.
Deu uma ultima olhadela no espelho em sua saia floral rodada, salto médio preto e sua blusa decotada no mesmo tom avermelhado de uma das rosas da saia.
- Acho que estou bem. – disse ela virando de um lado a outro na frente do espelho.
Estacionou na esquina da rua onde ficava o restaurante. Ao chegar à porta respirou fundo e observou todo o restaurante para achar um lugar bom para se sentar.
Fez o pedido, e pediu para esperar com uma pequena dose de saquê. Enquanto esperava bebericando, seu celular começou a tocar.
- Sofia? Eu estava passando pelo seu prédio... – disse a pessoa, que quando ela reconheceu a voz já sentiu um arrepio.
- Eu não estou em casa. – respondeu rispidamente.
- Onde você esta?
- Onde você não vai me procurar porque não quero falar com você.
Um silêncio constrangedor de alguns segundos. A voz continuou:
- Por favor, deixa eu te ver. Você esta naquele restaurante de comida japonesa que você gosta né?
- Não. – disse ela já se levantando.
- Já estou chegando ai.
Sofia chamou a mesma garota que anotou seu pedido e pediu que cancelasse e pegasse a conta do saque que ela estava indo embora. Quando estava passando, quase correndo pela porta, foi surpreendida e esbarrou em alguém.
Ao olhar para pessoa para pedir desculpas viu que era Thomas.
- Duas vezes no mesmo dia, já tô achando que você quer me derrubar. – disse ele delicadamente.
- Desculpa. – disse ela fitando seus olhos azuis. – Estou com um pouco de pressa agora. Não quero que uma pessoa que acabou de me ligar me encontre... – fez uma pausa e seu coração em disparada percebeu que ele já se aproximava e continuou. – Que por sinal, ele já esta vindo atrás de você.
- Olá minha princesa. – disse o cara com um tom irônico.
- Desculpa Thomas, tenho que ir. E você? – olhou para o homem atrás de Thomas. - Vá à merda.
Sofia foi o mais rápido que pôde até seu carro. Thomas preocupado foi atrás dela e disse:
- Eu posso te acompanhar já que não quer falar com aquele cara...
Sofia viu que o rapaz vinha em sua direção olhou para Thomas e disse:
- Obrigada, onde seu carro esta?
- Não estou de carro agora...
- Então te dou uma carona até onde você precisa ir, em troca dessa... “Proteção”.
- Tudo bem.
Eles caminharam até o carro, mas o homem continuou a segui-los. Bateu no vidro quando Sofia fechou a porta, mas não teve chances quando ela acelerou o carro.
- Desculpa pela cena constrangedora. – disse Sofia ofegante.
- Seria forçar intimidade se eu perguntasse o que foi isso? – perguntou Thomas.
- Sabe aquele ex-namorado que foi um idiota com você, mas mesmo assim ele acha que você vai querer alguma coisa com ele? Já me mandou flores, me mandou cartas, me ligou pedindo desculpas... – Sofia respirou, ao parar no semáforo fitou Thomas e continuou - Eu não tô mais afim de me enganar de novo.
Thomas fitou Sofia e por impulso perguntou:
- Você conseguiu jantar?
Sofia sem pensar direito no que estava fazendo respondeu que não.
- Tinha acabado de fazer meu pedido quando ele me ligou, tinha que sair o mais rápido dali e cancelei tudo. Só beberiquei um pouco de saquê.
- Ok, vire à direita.
Sofia seguiu as indicações de Thomas, que deram em uma lanchonete.
- Aqui? - perguntou Sofia.
- Sim, pode não parecer nada de especial, mas tudo aqui é uma delícia!
Sentaram-se numa mesa mais no fundo um de frente para o outro.
- Bem... Faça as honras. Não conheço nada por aqui, você deve saber o que é bom. – disse Sofia ao olhar o cardápio.
- Ok então. – disse Thomas levantando a mão, chamando a garçonete. – Quero uma porção de batatas especiais e bacon, com dois cheeseburgers completos e uma torre com duas colheres. – disse Thomas quando ela se aproximou.
- Torre completa senhor? – disse a garçonete com um batom extremamente forte e mascando chicletes.
- Sim, a torre completíssima. Mas traga só quando terminarmos a primeira parte.
- Ok. Batatas especiais e bacon, com dois cheeseburgers completos e a torre pro final. Mais alguma coisa?
- O que vai querer beber? – perguntou Thomas para Sofia.
- Uhn... Pode ser refrigerante. – respondeu Sofia.
- Dois refrigerantes.
- Trezentos, quinhentos ou novecentos ml senhor?
- Eu quero de novecentos, e você Sofia?
- Quinhentos.
- Tudo bem senhores, as bebidas já estão chegando.
A garçonete foi se afastando da mesa e Sofia se sentiu obrigada a perguntar:
- O que é uma torre?
 Thomas riu, mas respondeu – Uma taça gigantesca do melhor sorvete que já comi.
- Tudo bem então... Mais uma pergunta.
- Diga. – respondeu Thomas apoiando os cotovelos na mesa.
- O que são batatas especiais? – perguntou Sofia.
- São batatas fritas misturadas com alguma combinação especial, que no nosso caso foi bacon. São especiais porque vem com muitos molhos e condimentos em cima. Uma delícia.
- Confio em você, caso for ruim, nunca mais acredito em você.
- Pode confiar. – disse Thomas entusiasmado.
Sofia passou a mão nos cabelos, e viu o celular tocando novamente com o número de seu ex.
- Droga...
- O que aconteceu? Outro compromisso? – disse Thomas com um olhar triste.
- Não... Olha! – Sofia mostrou o celular para Thomas. – É ele de novo. O que eu faço?
- Atende... Pode ser engraçado.
Sofia riu e atendeu.
- O que você quer? Desiste cara, não quero falar com você.
- Mas você não entende que eu já te pedi desculpas? – disse a voz do outro lado da linha.
- Pedir desculpas depois que faz não adianta... Olha, até adianta. Te perdoo, mas não quero mais ver você.
- Por que você faz isso comigo?
- Perguntei a mesma coisa quando te peguei me traindo, agora me esquece. – disse Sofia interrompendo a ligação. – Desculpa por isso... – disse Sofia a Thomas.
- Eis a solução. 
Thomas pegou o telefone da mão de Sofia. Desligou, tirou a bateria e a guardou no bolso.
- Te devolvo quando acabarmos aqui.
- Por mim, podia jogar isso no lixo. Não quero ser atrapalhada.
Eles riram e finalmente o pedido chegou. Comeram as batatas especiais e Sofia se surpreendeu de quão gostosas eram. Comeram os cheeseburgers e conversavam sem parar. O assunto fluía perfeitamente e Thomas era tão divertido que surpreendia Sofia.
- Nossa, estou muito cheia. – disse Sofia se apoiando nas costas da cadeira, mas continuou - Estou curiosa a respeito dessa torre, quero provar!
- Não vai se arrepender. – disse Thomas levantando a mão para a mesma garçonete, que veio sorrindo.
- A torre senhor? – perguntou ela.
- Sim, a torre. – respondeu Thomas.
De repente Sofia viu passar por uma porta uma taça das maiores que já tinha visto, lotada de sorvete de creme, com castanhas por cima da cobertura de chocolate. Ficou surpreendida, mas nada podia fazer o dia terminar melhor do que uma taça gigante de sorvete.
- Meu deus! – disse Sofia se ajustando na cadeira.
- Eu disse que era gigante. – respondeu Thomas ajudando a garçonete a colocar a taça em cima da mesa.
Ele pegou as colheres, colocou-as em cima da mesa e sentou. Ao sentar-se  sorriu para Sofia e a entregou uma colher.
Sofia observou-o comer o sorvete e acabou se perdendo um pouco em seus pensamentos. Ele era muito gentil, muito simpático, muito espontâneo... Tinha tudo o que nunca tivera encontrado num homem, ou melhor... Tinha tudo o que nunca encontrara em ninguém, e ela nunca definiu outros caras que tinha conhecido como homens, porque nunca agiram feito tal. Mas Thomas... Bem, Thomas era diferente.
Depois daquela noite num jantar simples, porém incrível. Sofia se sentia muito mais calma e estranhamente feliz. Thomas não deixou que ela pagasse a conta, nem dividisse nada, achou isso estranho, mas mesmo assim aceitou.
- Onde você mora? Posso pelo menos te dar uma carona em agradecimento?
- Tudo bem, mas vou avisando que é um pouco longe daqui.
- Não tem problema.
Sofia novamente seguiu as indicações de Thomas. Se esforçou para não esquecer o caminho de volta.
- Seria estranho se te perguntasse seu número Sofia?
- Não, acho que não... – respondeu Sofia, logo em seguida ditando o número para Thomas. – Se puder anotar o seu número aqui nessa agenda, é que não costumo guardar nada no celular porque vivo perdendo ou sendo roubada... – disse ela abrindo o porta luvas e apontando para uma agenda.
Alguns minutos e algumas indicações complicadas depois, Thomas finalmente disse:
- Pode parar aqui. Meu prédio é esse aqui na frente.
- Tudo bem. – disse Sofia encostando o carro. – Olha, muito obrigada pela noite.
- Eu que agradeço. Espero que o cara não te perturbe mais...
- Acredito que não vai... – disse Sofia encarando Thomas.
Thomas, tirando o cinto de segurança, encarou Sofia e ficou alguns segundos sem saber o que dizer e o que fazer.
- Boa noite Thomas... – disse Sofia sorrindo com o canto de seus lábios e se aproximou e deu um beijo no seu rosto. – Obrigada mais uma vez.
Ela sabia que estava próxima demais dele, e que se fizesse qualquer coisa errada estragaria tudo, mas mesmo assim não conseguia sair dali. Thomas passou a mão nos cabelos de Sofia e os colocou atrás da relha. Ela o encarou e num impulso os dois se beijaram.
Quando Sofia entrou novamente na realidade, puxou seu próprio corpo pra trás e disse:
- Por favor, me desculpa... Desculpa, desculpa, desculpa. - colocou as duas mãos no rosto e expirou.
- Por que está pedindo desculpas? – disse Thomas.
- Não sei. – disse Sofia fitando Thomas.
- Bem, eu tenho que ir agora. Boa noite Sofia, brigada pela companhia hoje. – disse Thomas sorrindo mais uma vez.
Depois de se perder duas vezes, Sofia finalmente chegou em casa. Respirou fundo e se sentou na cama.
- Droga! – disse ela ao lembrar que Thomas tinha ficado com a bateria de seu celular.
Sorriu quando viu que ao lado do número de Thomas na agenda estava escrito:
Brigada pelo esbarrão de hoje a tarde. Sem ele, talvez não teria tido um jantar tão bom.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Sobre aborto.

Fugindo um pouco do assunto "amor" aqui do blog, vou fazer alguns posts de opinião a partir de hoje, porque muitas coisas me incomodam e eu não tenho como contestar e algumas coisas ficam dentro de mim prestes a explodir. O tema de hoje vai ser sobre Aborto, pois acontecimentos da noite me levaram a expressar melhor minha opinião sobre isso, então... Espero que comentem, tweetem, compartilhem no facebook, me xinguem, me odeiem... Estou num estado mental que pra mim tanto faz como tanto fez. Obrigada pela atenção.





Primeiro começo me alongando, porque acho que esse texto vai sair um pouco maior do que o que eu imagino. Nos últimos anos surgiu uma discussão/debate muito grande sobre a legalização do aborto. Até esse ano, confesso que não tinha minha opinião formada, e isso se devia puramente ao fato de eu nunca ter parado pra pensar a fundo sobre o assunto.
Nesse ano de 2012, parando pra analisar o assunto, eu formei minha opinião. Essa por sua vez, vai contra muitas outras opiniões, que talvez seja eu parte da minoria que pensa dessa forma. “Eu sou a favor do aborto.”, foi essa a frase que disse na faculdade hoje, que tenho quase certeza que choquei a maioria das pessoas e fui xingada mentalmente por mais da metade da sala, ou não, porque não leio mentes então não sei direito o que pensaram.
Agora vai minha explicação pras perguntas principais que perturbam a mente das pessoas: “Qual religião você é?”, “Você não vê que aborto é assassinato?”, “É bíblico que não se deve matar...”, “Aborto é crime”... Bem, sei que tem muitas outras, mas essas são as principais e vão ser respondidas nos parágrafos seguintes:
Sou evangélica. Sim, pasmem! Sei que muitos vão falar que minha religião é contra assassinato, e eu mais do que ninguém sei disso. Sou evangélica desde que me entendo por gente, mas como ser humano e ser pensante, eu sou a favor do livre arbítrio que é bíblico também! Por isso acredito que a “mãe” tem direito de escolher se quer a criança ou não, e tem direito de poder fazer essa escolha de uma forma segura. Concordo que não se deve matar e se eu engravidasse mesmo se fosse gravidez “indesejada”, eu teria meu bebe, porque acredito que é responsabilidade minha cuidar da vida que estou gerando.
Por que sou a favor da pessoa escolher se quer ter o filho ou não? Simplesmente acredito que se a pessoa tivesse direito de escolher continuar ou interromper a gravidez logo que descobrisse, teríamos índices bem menores de abandono, de crianças jogadas no lixo, de crianças jogadas nos rios, de crianças jogadas em caçambas de construção e morrerem afogadas por conta das chuvas que deram naquela noite em que foram jogadas. Sou a favor dessa criança não ter que passar por um lar de adoção, e crescer sabendo que foi jogada ali por uma mãe que não a queria, ou não tinha condições de cria-la.
Acredito que é direito da mãe escolher interromper a gravidez, mesmo sabendo que fazendo isso não conhecerá a sensação de ser mãe. É direito dela, pois ela quem vai abortar e não esse bando de moralistas que se dizem a favor da vida, mas não fazem nada pra mudar isso. Não vejo essas pessoas adotando crianças, ou passando por processos de adoção com desejo de adotar.
Por isso repito: assim como é bíblico não poder matar, é bíblico que o ser humano tem livre escolha de seus atos dês da criação do mundo. A mulher sabe muito bem que mesmo sendo um feto, ele tem vida e esta em formação para ser um ser humano, se ela, mesmo partindo desse princípio quiser abortar, quem pagará pela vida que foi tirada será ela mesma e não você, nem eu, nem ninguém mais.
Sou tão a favor disso quanto sou a favor de qualquer pessoa expressar a opinião que tiver sobre isso, só não acho válido pessoas com comportamento agressivo com as pessoas que pensam diferente deles, porque todos nós nascemos para viver as nossas vidas e não as vidas de outras pessoas. E eu tenho direito de pensar o que eu quiser pensar independente de minha etnia, religião, sexo e cultura.
Pense nisso.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A longa espera.


"Por que só agora? Esperei uma ligação sua, uma mensagem, uma carta, um sinal de vida durante esses longos anos que passaram, mas parece que você advinha quando parei de esperar pra poder reaparecer tentando me confundir de novo. Você tem que entender que aquela foi a ultima vez, mesmo eu tendo que lutar com meu físico e meu psicológico a favor dessa ideia, aquela foi a ultima vez.
Eu tentei pagar o seu mal fazendo algo mal com você. Tentei até fazer o mesmo que você, mas não consegui porque você sumiu depois disso. Tentei pagar suas afrontas com desprezo, mas quando eu menos esperei lá estava você novamente, demonstrando que lembrava tudo o que te disse, e me remetendo ao passado outra vez. Mas eu não desisti de resistir. Você só reapareceu, não teve força suficiente e nem camuflou bem seu balde de mentiras para me enganar. Eu estava mais forte.
Logo depois eu tentei te procurar, não aguentava mais ficar nessa de fingir que tinha te superado, quando na verdade meu corpo inteiro gritava por você. Mas aí, naquele dia que me surpreendi. Minha mente pediu para não machucar mais meu coração, e meu coração criou coragem pra dizer um “não” consentido pela primeira vez. Ele concordou em me afastar de você.
E agora? Você sente falta? Você percebe que o que te dei foi verdadeiro? Ou você novamente, só quer alguém que por um longo ano não tinha desistido de você?
Agora ainda sou arisca quanto a você, mas em breve terei a frieza que você teve quando me deixou chorar. Infelizmente, você que me ensinou a ser assim. Antes era simplesmente sobreviver sem você, agora eu tenho alguém que me ensinou a viver."

Se arrependa e concerte seus erros antes que seja tarde, porque com o tempo as feridas cicatrizam, e algumas delas não deixam marcas e caem no esquecimento.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Combo de postagens!


Convocada a participar pela @alinecarlams do blog Escrevacarlaescreva

Nunca recebo nada desse tipo porque não interajo com muita gente no blog, mas a partir dessa iniciativa vou começar a interagir ok? Como a Aline disse isso é uma iniciativa pra continuar postando no blog, então... Obrigada Aline. E adorei a dica!

Regras

• Write 11 (random) things about yourself on your blog;
• Answer the questions the tagger set for you and create 11 new questions for the people you tag;
• Choose the next 11 people to tag and link them on the post;
• Go to their page and tell them you have linked him or her;
• No tag backs;
• You must post these rules.

Abaixo o meme é iniciado:

11 coisas aleatórias sobre mim.

1- Enjoo mais rapido da cor (e corte) do meu cabelo do que de comer a mesma coisa durante varios dias. Acho que, já que não dá pra mudar aspectos do meu rosto, - como olhos, nariz, boca -  que é uma coisa que vejo todos os dias no espelho, acabo mudando meu cabelo constantemente, seja na cor ou no corte. Podem chamar de dificuldade de aceitação, ou do que quiserem, eu sou assim e pronto.

2- Estou com 18 anos e meu primeiro emprego de estagiária é praticamente não fazer nada o dia inteiro. Mentira, eu trabalho fazendo Fotos Divulgação de eventos da Casa da música e para o funcionamento de cursos do Telecentro (minha áera).

3- Odeio, odeio, odeeeeio profundamente intimidade forçada. Aquelas
pessoas que mal me conhecem e já me chamam de amor, sabe? Acho isso puramente desnecessário.

4- Adoro compor musicas e escrever, mas os melhores textos e melodias sempre vêm nas horas que estou sem meu violão e sem nenhum papel por perto. Raramente sai algo bom quando forço minha mente a trabalhar. Quando eu escrevo sempre é porque surgiu inspiração de alguma situação extremamente aleatória, nunca porque fiquei sentada na frente do pc com o word aberto esperando surgir algo.

5- Os meus melhores textos de amor são escritos quando eu estou muito triste e decepcionada com alguém.
6- Tenho uma TPM absurda. Geralmente, uma semana antes eu já começo a ficar extremamente agitada, sensível, estressada, triste, feliz, ou seja, fico quase com bipolaridade. Não consigo controlar isso, às vezes prefiro até me afastar das pessoas perto de mim pra não falar nenhuma besteira ou não causar nenhum mal. Porque, realmente, nesses dias falo muitas coisas sem pensar. Ou seja, prefiro não estar na pele de quem convive comigo, quando estou na TPM.

7- Sou extremamente ansiosa. Quando me falam alguma coisa com antecedência, ou ficam fazendo suspense pra mim é a mesma coisa de me esfaquearem várias e várias vezes na barriga.

8-  Sou apaixonada por histórias de amor, seja em filmes, seja em livros, seja em blogs... É uma paixão absurda.

9- Quando vou ao cinema, e esta vazio eu fico contando as fileiras e as cadeiras pra saber o lugar perfeito pra sentar. Quando sento em algum lugar ruim, e o cinema fica cheio e não da pra trocar, fico o filme inteiro agoniada. Acho que isso é até um tanto problemático, mas até em casa pra ver filme as vezes é assim, se não pegar um lugar bom, se não der pra tocar fico o filme inteiro com uma péssima sensação.

10- Meu presente de 15 anos foi meu primeiro violão. E não fiz festa de debutante porque acho palhaçada. (Nada contra quem gosta)

11- Por ultimo, mas não menos importante... Amo opinar sobre coisas que entendo, mas odeio gente idiota que não entende o que quero dizer e vem criticar. Infelizmente eu tenho esse defeito de odiar ser criticada e acabo discutindo com algumas pessoas por isso, mas da mesma forma que aceito pessoas com os defeitos delas, tenho o sonho que elas me aceitem com esse defeito. Pode ser que isso seja perfeccionismo, mas eu simplesmente ODEIO quando faço algo pra que saia do meu gosto e vem alguém me criticar.


Respostas para a Aline

1. Qual o motivo de ter criado o blog?
Quando eu estava no segundo colegial, minha professora de português pediu que escrevêssemos um conto. Nessa atividade, ela deixou livre pra gente escrever quantas páginas quiséssemos, mas tinha que ser um conto fantástico (aqueles com coisas incomuns, super poderes e etc). Eu não me limitei.
Meu conto foi de 42 páginas, nem lembro, mas acho que foi o maior da sala, e tinha romance, tinha escola, tinha adolescentes, e o melhor de tudo, tinha super poderes! Eu, simplesmente, descobri com essa oportunidade que eu adorava escrever, e percebi que isso me libertava profundamente de todas as coisas ruins que me cercavam. Porque na época, querendo ou não, tinha alguns problemas emocionais me rondando que eram difíceis de superar. A partir daí que surgiu a ideia de criar um blog. Eu vivia frustrada por algumas coisas e descobri um refúgio na escrita, e isso me ajudou MUITO!

2. O que estuda/qual a sua profissão?
Eu atualmente estou fazendo faculdade de marketing. Minha ideia quando saí da escola era cursar fotografia, mas meus planos não deram muito certo e decidi cursar marketing. Estou simplesmente AMANDO o curso, é muito legal! É uma boa pra quem quer ir pro ramo de fotografia publicitária/publicidade, porque é um mix de coisas importantes que ajudam a pessoa a se desenvolver em conhecimento de clientes até empresas.
Sou estagiaria na Casa da Música de Diadema. Eu aqui cuido de fotos divulgação pra alguns eventos que acontecem aqui no Telecentro, que é uma espécie de Lan House, só que gratuita. No fim de abril vou lecionar informática básica para idosos, numa ação social. Espero que seja proveitoso.

3. Qual o seu hobbie predileto?
Não tem predileto, tem prediletos! Amo tirar fotografias acho que a foto é algo pra contar histórias. Amo ir no cinema, AMO tocar violão, e amo muito mesmo cantar. Faço aula de canto a quatro anos e, depois dos meus textos, é a forma mais incrível de apagar meus medos e as coisas tristes da minha vida.

4. Tem algum preconceito?
Não, e odeio gente preconceituosa.

5. Você é feminista como eu (responda se souber o que é feminismo)?
Já dizia eu divagando no twitter: “Quanto mais feminista a mulher, menos louça ela tem pra lavar”. Não gosto de nenhum desses grupos que dividem a população. Acho que mulher, tem sim que lutar por igualdade, mas hoje em dia até o conceito de igualdade ta deturpado.

6. Já viajou para algum lugar distante da sua cidade? Como foi?
O mais longe que fui de São Paulo, foi quando fui pra minas com meu atual namorado. Foi uma das melhores coisas que já fiz junto com alguém que gosto. Conheci os avós dele que são uns amores, e foi na roça de minas. Só tinham fazendas pra todos os lados. A coisa mais incrível de lá era o céu a noite, e se tem uma coisa que AMO de paixão é ver a lua cheia e lá eu conseguia vê-la bem melhor que aqui e ainda por cima tinham muuitas e muitas estrelas no céu.

7. Que filme maravilhoso você indicaria?
Nossa... Eis um problema pra uma pessoa que não consegue favoritar nada na vida. As vezes chamo meu “problema” com coisas favoritas de “síndrome do favoritismo”, eu simplesmente, não consigo favoritar, citar, mencionar, gostar, ou seja lá o que for, apenas uma coisa. Pior ainda pelo fato de eu adorar filmes, fica difícil citar apenas um. Mas o filme que mais indiquei e fiz pessoas assistirem comigo foi: “500 days of summer”.
Pra quem já foi platonicamente apaixonado por alguém, pelo menos uma vez na vida, vai se identificar DEMAIS com o Tom (personagem principal do filme). Conta exatamente como é a rotina de quando você começa a gostar de alguém até quando você luta pra esquecer, e finalmente supera. A estória é perfeita, os atores e os figurinos mais ainda. Nem preciso citar a trilha sonora né?

8. E livro, até agora já se encantou por algum?
Por dois na verdade. “Memórias de uma Gueixa” e “A montanha e o Rio” com toda a certeza desse mundo!
São dois livros com histórias perfeitamente bem escritas e ambos na cultura oriental. Um no Japão e o outro na China. Romances incrivelmente arrebatadores e emocionantes. Confesso que ambos em alguns trechos tiraram lagrimas de mim.

9. O que falta na sua vida?
Por enquanto ainda tenho muitas metas a cumprir na vida, mas acho que metas não se enquadram em coisas que faltam na vida. Acredito que meus sonhos contém algumas coisas que faltam na minha vida, as vezes eu me pego pensando em algumas coisas que quero ter e ainda não tenho, mas são coisas que não vou desistir até conseguir, então não sinto tanto essa “falta”, entende?

10. Faz algo para mudar o mundo?
Mudar o mundo? Nossa, que pergunta difícil... Eu gostaria de ter esse poder sozinha de mudar o mundo, só que o mundo perfeito pra mim, pode não ser perfeito pra você, certo? Partindo desse raciocínio, eu, Cassiane, faço coisas pra minha vida vão mudar meu mundo. Luto pra melhorar as coisas que eu acredito que estejam ruins e que possam melhorar. Então sim, eu faço coisas pra mudar o mundo.

11. Afinal, o que é felicidade para você?
Felicidade é na velhice ver que conquistou tudo o que queria e se sentir bem por não querer ter feito nada diferente na vida. Concluir a vida da forma que eu sempre sonhei, com minha família e meus objetivos cumpridos, e algumas frustrações acumuladas que me fizeram crescer. Acho que nada é melhor do que saber que sua vida valeu a pena e eu me considero atualmente feliz, porque tudo o que fiz até hoje valeu a pena.



Mudei as regras para facilitar a minha corrente. Meu ciclo social de blogueiros é muito pequeno, por isso diminui as perguntas para indicar menos pessoas.

Indicações
@MARIxKO
Do blog: Galfeelings
@Sora_obscure
 @Syndrome_doll
Do blog: Dojoly

Bem simples: Fale 5 coisas aleatórias sobre você, Responda as 5 perguntas, e indique 5 pessoas.

Minhas perguntas
1- O que te motiva a escrever no blog?
2- Alguma vez já pensou em escrever um livro? Se sim, sobre o que seria?
3- Qual o sonho na sua vida que você considera mais importante?
4- Cite 3 livros favoritos e 5 filmes favoritos, se quiser explique porque gosta deles.
5- O que você quer passar quando você escreve?